Como um corpo inerte, flutuando em meio a escuridão;
Como uma faísca congelada no paraíso.
Marcas das minhas memórias, infância remanescente.
Talvez aquele sorriso que me aprisionou fora um elo entre um passado remoto e um futuro perfeito;
Talvez aqueles olhos tenham me feito sonhar demais, com coisas que não poderiam ser reais, pra alguem como eu;
Talvez toda a beleza que eu percebi, foi apenas um meio de me provarem que tal beleza existe, mas por ser errante, não mereço ter.
Talvez por ser errante eu não mereça mesmo viver algo belo, mas minha sina talvez seja depender do acaso, ou da boa vontade de quem me orienta.
Como uma faísca congelada no paraíso, prestes a incendiar o céu, mas impedida pela natureza do sentimento mais puro:
o Amor.
J.
20060724
[20060721]
Postado por
J.Monaco
em
Monday, July 24, 2006
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- J.Monaco
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