E no fim, mal adiantaram as palavras certas...
Ainda que elas fossem suficientes para descrever meus sentimentos, jamais foram suficientes para trazer ao teu peito melodias que carregassem minha memória.
Certa vez as palavras certamente erradas vieram a tona.
Palavras de confusão e medo, sem medida, o medo trouxeram.
As palavras erradas sabiam o que dizer...
Sabiam afogar amores, sabiam a logística das dores e
das rimas perdidas que te fizeram ser minha sina,
criança perdida buscando abrigo somente onde consegue ver,
e não no que faz a diferença por se poder crer, e pela fé crescer.
Todo esse mundo melhor eu quis carregar
em pequenos versos que por você escrevi,
um mundo onde eu e você seriamos mundo
e não mundos em eminente colisão.
Onde nossas diferenças seriam algo como água e água,
lavando o universo do desequilíbrio.
Como agua e agua, suficientes para saciar a sede que tenho de você...
Por isso eu sei que um dia, os versos certos eu hei de escrever.
Mas ainda temo descobrir no fim, que o desequilíbrio sou eu.
20080128
[20080125 - E no Fim ]
Postado por
J.Monaco
em
Monday, January 28, 2008
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