20080702

[Trackback: Jesus no Atacado: Apple]

putz cara... eu procurei agora uma imagem na web, que na verdade era uma paródia cristã sobre esse hipotético significado da marca da Mac, onde a maçã tah completa, com uma linha pontilhada no lugar da mordida, e logo abaixo do símbolo tah escrito "Think Twice", ironizando o slogan mundialmente conhecido da Mac: "Think Different". Vi uma camiseta dessas pra vende na 242 e achei simplesmente genial.
Honestamente os macs tem um efeito parecido com o pecado´: são viciantes. E como usuário, sei que para nós designers, gostar de mac é quase tão comum quanto os colaboradores das construções e manutenção doméstica ( pedreiros, eletricista, encanadores...) de chamarem José (é osso!). Imagina t com Imac faz 3 anos e NUNCA tive problemas rodando simultaneamente Photoshop, AI, iTunes, browsers, dreamweaver,flash, e mais um jogo da bolinha que chama marble blast... hahahah ( comentário geek eu sei)...

Mas enfim, o ponto que eu gostaria de ressaltar é que não era o tocar na arvore, ou o saber da existência dela, o que representava o mal, mas a perda da inocência que aconteceria em detrimento do consumo do fruto. É comum que essa simbologia da maçã seja associada especialmente ao pecado sexual, mas na verdade engloba toda ausência da inocência, uma vez que quem comia do fruto tomava ciência do bem e do mal... e o ser humano é inclinado a apreciar mais o mal do que o bem. O ser humano aprecia o bem que lhe é feito, mas tem dificuldades de retribuir o bem em amor, e não por se sentir obrigado e etc. Veja bem... em termos mais simples poderíamos dizer que o que nos tira a liberdade é também a falta da inocência no viver, porque sem essa, tornamo-nos sobre tudo escravos de nós mesmos, criando raízes no lodo, e não sobre a rocha, visando sempre atender mais aos nossos anseios do que ao bem MELHOR. Digo o BEM MELHOR, porque acredito que o BEM MAIOR, nas mãos de alguém que não é capacitado pra administrar esse bem maior, as vezes vira uma arma. Deus nos concede o bem melhor, por que Ele sabe a nossa exata necessidade... tanto não nos dá fardo maior do que podemos carregar, como não nos dá bem demais a ponto de permitir que mesmo com os olhos nEle, a soberba venha sobre nós e torne a benção em maldição. Reiterando: desde que mantivermos nossos olhos nEle, e não em nós mesmos ou nos outros.
Mas voltando ao assunto, liberdade é algo apesar de claro para o nosso entendimento no Espírito, meio obtuso ou subjetivo demais através de um prisma mais imparcial e racional (Tem uma discussão interessantíssima numa peça em que a Gabriela Montesano atuou, e que tem um jogo do "Perdi",perguntem pra ela depois que ela tem bem mais propriedade pra falar a respeito) é perceptível que a liberdade ou escravidão, nesse caso, envolve mais uma questão de pontos de vista antagônicos do que uma dessas condições em estado puro propriamente dito. Se você afirma estar livre em Cristo, e liberto através do Seu sacrifício cabal e único, você automaticamente se considera livre da condenação eterna... Porém, é completamente submisso ao querer de Deus, por opção, você se torna SERVO, e já ouvi em algumas igrejas que nos tornamos escravos de Deus (entendendo isso como algo bom e seguro para uma vida boa... tem aquela história do escravo da orelha furada, mas fica pra próxima). Em contrapartida, percebemos que ao nos tornarmos servos do Senhor, não devemos (podemos) fazer o que desagrada a Ele, porque aqueles que estão em trevas, não estão na luz, e quem não anda na luz, "não está com Deus". Mas e para o mundo? (E para mesmo que eu quero descer logo menos, porque o barquinho tá afundando hehehe). Para o mundo somos escravos de um amigo imaginário que nos priva de sair e curtir a vida, dos vícios que são bons, porque afinal todos vamos morrer... nos priva de dar aquelazinha sem compromisso ou amor ou carinho ou sequer respeito, nos impede de fazer o que nós queremos quando queremos e etc... E isso tudo, essa discussão pode ter uma resolução bem mais simples do que todas essas picuinhas e caraminholas que as pessoas inventam, e criam teologias inventivas ode se pode isso, mas não aquilo, ou se pode aquilo mas não isso...
No final, meu bom amigo, imagino que esse pensamento de que ou somos escravos de Deus, ou do mundo e das potestades que nele habitam, descarta a idéia simples de que temos nas mãos o poder se escolher, e eu sei que é a esse tipo de liberdade que Paulo, se não me engano, se referiu quando disse: todas as coisas me são lícitas, porém nem todas me convêm. O fato é que estamos sempre nos perguntando o que queremos, mas almejando coisas distantes, e esquecendo de escolher apenas da melhor forma hoje, bastando a cada dia o seu próprio mal, e o seu próprio bem. A vida no agora, é a realidade onde existe para nós a liberdade de escolha tanto de posicionamento, bem como de ação. E a beleza disso é a de ser real num único momento e tornar-se história nossa no momento seguinte, e assim construímos um totem de significados e escolhas esperanças, e a conclusão desse monumento chamado vida, é o momento onde nossa ultima escolha é permitida. Existe beleza no fim de todas as coisas, especialmente da vida, porque é o processo, desenvolvimento e a caminhada seu maior propósito. E embora eu saiba dos meus defeitos quase irremediáveis, no agora, no processo, a vontade do meu coração é a de viver em amor, porque isso significa o viver, e essa é uma coisa que eu gostaria muito de ter em comum com você. O sentido da vida é ser vivida, livremente vivida em amor. Liberdade... Associamos essa liberdade e à salvação alcançada em Cristo, e eu penso que igualmente é uma questão cuja a relevância se dá, acima de tudo, pela interpretação que se tem dela (e agora para um desfecho desse post, mas falemos também disso em outra ocasião), e por isso levanto a questão: Do que você é salvo? Sua alma foi liberta dos grilhões infernais, mas ainda assim você peca, erra, cai. A geração eleita, é a geração que “dança”, e dança mesmo quando se esquece de que salvação elucida a mente e ao contrário de apenas te liberar do inferno, te carrega de valores e obrigações, porque uma vez exposto à luz da Verdade, é impossível se tornar passivo e omisso, de forma inocente, pois compreendo que a salvação da alma traz conscientização do seu pequeno papel paradoxal na sua existência, porque no coletivo você é figurante, e em sua vida és protagonista, e ambos acontecem simultaneamente, sob o juízo implacável do tempo. Somos salvos de nós mesmos? Somos salvos dos nossos maus costumes, insensibilidade, ódio, rancor, de todas as coisas que amamos e que Deus odeia? Somos salvos da maldade? Livres da maldade que sufoca sem perdão? Livres pra sonhar, viver então? O ponto é o processo. A salvação da sua alma é adquirida por graça e pela fé, em Cristo Jesus, mas a salvação da sua vida, é um processo contínuo, diário e que acontece no agora! E na verdade eu suponho que isso seja um motivo de grande alegria, porque isso quer dizer que agora mesmo você pode permitir-se sentir a graça e a presença de Deus escolhendo ser Seu amigo, escolhendo o que Ele ama, e deixando de lado o que Ele odeia... não porque você quer ir para o céu, mas porque antes disso, você ama a Deus. Tenho pensado muito em como a geração eleita, que dança, tem “dançado” por sentir-se tão livre, que pensa que pode escravizar Deus. Tsc tSc... Sejam livres pra escolher agora o bem melhor, por amor a Deus, por gratidão, por saber que no agora, você pode encontrá-Lo ... Ainda...

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